Quem estudou história do Brasil sabe que entre 1830 e 1840, quando o
Brasil se chamava Império do Brazil, o país passou por uma longa crise
provocada quando o então imperador (e príncipe de vários prostíbulos) Dom Pedro
I se mandou para o Reino de Portugal (o motivo vocês devem lembrar), deixando
por aqui seu filho primogênito Pedro de Alcântara (Dom Pedro II), de apenas 5
anos de idade.
Durante aquele período (vocês devem saber
também) o país quase foi dividido em várias repúblicas - pelo menos em umas 5.
O que pouca gente sabe é que o país conseguiu
driblar os problemas porque foi criado um plano estratégico que mantinha o foco
no interesse comum da nação. Todo o processo pensado pelos tutores de Pedrinho
manteve o país integrado e anos depois estabilizou a economia (Lógico que o
crédito maior deve ir para José Bonifácio de Andrada e Silva, um dos maiores
brasileiros de todos os tempos, mas a figura de Pedro II é importante pelo
simbolismo, pois ele exercia o papel de maior liderança do país e isso era
importante para manter o país integrado).
Na década de 1850 o Brasil viveu um boom
econômico e se industrializou como nunca tivera feito. Existia uma liberdade
nunca antes vista no país (parte graças a Irineu Evangelista de Souza - barão e
depois Visconde de Mauá) e o Brasil cresceu como nunca, com suas estradas de
ferro, indústrias, escolas e até com a criação do Banco do Brasil.
Como o país saiu da crise? Com liberdade para
que pessoas de visão como o Visconde de Mauá (título que ganhou de Dom Pedro
II) pudessem empreender e desenvolver suas ideias, que estavam muito além do
seu tempo, e com a segurança que os sistemas e formas de governo garantiam,
representados na figura do imperador.
Nenhum comentário:
Postar um comentário